Com esse “Tinto e Tropical”, Glória Gadelha envereda por uma recherche própria, debruçando-se sobre inquietudes universais com uma sensibilidade marcadamente brasileira (melhor ainda: nordestina) e uma linguagem cancionística bastante pessoal. Menina de engenho e arte, ela nos propõe uma delicadeza musical em que se vislumbram tamarindos florindo numa Combray que começa em Souza. Esta ode ao amor e à vida não seria possível sem a participação dos notáveis músicos do Quinteto Uirapuru, do grupo Nossa Voz e de muitos outros que, junto com o grande mestre Sivuca, ajudaram Glória Gadelha a seduzir a todos com a despudorada beleza de suas canções.
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